FORMAÇÃO
Alberto
Boarini convida os
profissionais em psicoterapia a participar desta formação, vivenciará a
experiência através do Psicodrama (Moreno)
e Imaginação ativa (Jung) com o
trabalho do campo ancestral (Woolger),
onde intuitivamente você capta e cura os resíduos ancestrais que vivem naquilo
chamado de campos morfogenéticos (Sheldrake).
JUSTIFICATIVA
O
trabalho com famílias na contemporaneidade tem apresentado cada vez mais
necessidade do profissional buscar inovações para sua atuação profissional
eficiente. Demandas que exige do profissional a busca por qualificações
específicas para desenvolver melhores formas de intervir numa perspectiva
humana e com substancializada.
Todos
nós ressoamos um lado escuro de nossos ancestrais. Conhecer esse lado, ou seja,
vê-lo em ação, é o primeiro passo para uma vida melhor. Conviver com ela é o
desafio de uma vida inteira. Na ação transgeracional aprenderemos a ler os
sinais que estão codificados nos acontecimentos da vida cotidiana de tal forma
que adquirimos consciência, substância e alma.
Na
verdade, trabalhar com nossos ancestrais é pura e simplesmente trabalhar com a
própria alma.
PSICODRAMA
É
o método que revela as profundezas da alma através da ação. No Universo
Familiar você poderá identificar o que está ecoando de seus ancestrais e ter a
oportunidade de jogar luz na dor familiar que ressoam de muitas formas em seus
descendentes, e ai o conceito de Co-Inconsciente de J.L. Moreno é uma das chaves para desvelar o que chamamos hoje de
transmissão transgeracional.
O
método irá clarificar e remover as lealdades Co-inconscintes disfuncionais que
levam as pessoas a repetir o “argumento de vida” dos seus ancestrais, sobre
quem houve algum assunto inacabado ou trauma. Também pode torna-los mais Co-conscientes
dos seus recursos e legados positivos que receberam das suas famílias.
PSICODRAMA
INTERNO TRANSGERACIONAL
No Psicodrama
Interno Transgeracional, nós podemos trazer à luz estes padrões escondidos,
dando à pessoa uma oportunidade para se curar a si e aos seus antepassados.
Este tipo de trabalho também cria nas pessoas um profundo sentido de compaixão
e compreensão de como deve ter sido para a outra pessoa viver a sua vida. Nós
percebemos que não é apenas o indivíduo quem se beneficia deste trabalho, mas
também todos os que fazem parte da família porque recebem algum tipo de cura. Criando
um sentido mais profundo de harmonia dentro do sistema familiar.
IMAGINAÇÃO
ATIVA
“Jung diz em suas Cartas que entrar no
sonho e fazer um trabalho de imaginação ativa é a segunda metade da análise e
que, sem imaginação ativa, ninguém pode jamais tornar-se independente de um
psicoterapeuta” (MINDELL, 1989, p. 130). Essa frase testifica de forma clara a
importância da imaginação ativa (IA) na prática terapêutica, em terapia ou
não.
TRANSMISSÃO
Freud, ao criar a Psicanálise, deparou-se
com um campo de investigações que o levou a teorizar a respeito do aparelho
psíquico individual. Todos os seus estudos iniciais basearam-se em estruturas,
processos e construções que estivessem relacionadas à constituição subjetiva
individual. No entanto, na medida em que evolui em sua teoria, começa a abordar
pontos cujos desdobramentos o levaram para além da estrutura psíquica
individual, ou seja, para uma intersubjetividade constitutiva (Féres-Carneiro
& Magalhães, 2005).
Em
sua obra "Psicologia de Grupo e a Análise do Ego", Freud (1921/1980) irá destacar a
presença da intersubjetividade na constituição psíquica do sujeito. Nesse
texto, irá afirmar que a construção subjetiva de um indivíduo está
invariavelmente envolvida com algo mais, como um modelo, um objeto, um
oponente, um auxiliar, de maneira que, desde o princípio das relações mais
primitivas da infância, poderíamos dizer que a psicologia individual é também
psicologia social. Desde então, o conceito de transmissão psíquica
incorporou-se à Psicanálise, contribuindo definitivamente para muitas teorias
que trabalham a partir da abordagem grupal, de família e casal.
CAMPO MORFOGENÉTICO
Em
1981, quando ainda não tinha 40 anos, o cientista Inglês Rupert Sheldrake publicou seu primeiro livro, intitulado A New
Science of Life (Uma Nova Ciência da Vida), apresentando ao mundo científico o
fundamento teórico para uma visão nova e revolucionária da gênese morfológica,
ou seja, para o surgimento das formas no mundo orgânico e inorgânico.
Os
campos morfogenéticos ou campos mórficos
são campos que levam informações, e são
utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois de terem sido
criados. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que
apresentam algum tipo de organização inerente.
“A
teoria do causação formativa é centrada em como as coisas tomam formas ou padrões
de organização”. Deste modo cobre a formação das galáxias, átomos, cristais,
moléculas, plantas, animais, células, sociedades. Cobre todas as coisas que têm formas, padrões,
estruturas ou propriedades auto organizadas.
Todas
estas coisas são organizadas por si mesmas. Um átomo não tem que ser criado por
algum agente externo, ele se organiza sozinho. Uma molécula e um cristal não
são organizados pelos seres humanos peça por peça, mas se cristalizam
espontaneamente. Os animais crescem espontaneamente. Todas estas coisas são
diferentes das máquinas que são artificialmente montadas pelos seres
humanos.
Esta
teoria trata sistemas naturais auto organizados e a origem das formas. E eu
assumo que a causa das formas é a influência de campos organizacionais, campos
formativos que eu chamo de campos mórficos. A característica principal é
que a forma das sociedades, ideias,
cristais e moléculas dependem do modo em que
tipos semelhantes foram organizados no passado. Há uma espécie de memória integrada nos campos
mórficos de cada coisa organizada. Eu concebo as regularidades da natureza como
hábitos, mais que por coisas governadas por leis matemáticas eternas que existem de algum modo
fora da natureza “.
IMAGINAÇÃO ATIVA
É uma técnica
reinventada por Carl Gustav Jung, que a trouxe de volta dos alquimistas. Consiste em uma interação com os
conteúdos do inconsciente através de sua personificação.
Diferencia-se de uma interpretação dos conteúdos do inconsciente na medida em
que não envolve uma explanação de suas figuras, mas de um relacionamento com
elas. Dessa forma não compreenderíamos o inconsciente a partir de um ponto de
vista intelectual, mas a partir do sentimento, de um embate, de um confronto
com os problemas que se nos deparam a partir de dentro. Segundo Jung, a IA é a
melhor maneira de se ativar a função
transcendente, que
envolve uma espécie de síntese das funções da consciência, um encontro e grande interação com a totalidade
da psique (Self ou
Si-mesmo) e tudo o que ela representa.
DEEP MEMORY PROCESS
O Deep
Memory Process (Processo de Memória Profunda), tal como praticada e transmitida
por Roger Woolger, resulta da
síntese de seus estudos e vivências em psicanálise, tradições xamânicas e
espirituais. Consiste em um intenso reexperenciar de cenas de "Histórias Antigas" de forma
consciente e no corpo, liberação emocional, profunda percepção de energias
sutis, jornadas a espaços intermediários além da morte (bardos), contatos com
níveis espirituais arquetípicos e com manifestações mais elevadas do Self
transpessoal.
A maioria
das culturas não ocidentais tem rituais e práticas para facilitar uma passagem
segura dos espíritos que estão partindo para o outro lado após a morte e para
garantir que eles literalmente não permaneçam entre os vivos, drenando energia
e nos influenciando invisivelmente. Por exemplo os velórios celtas e "O
Livro Tibetano dos Mortos" foram ambos planejados com este propósito e
também para proteger a saúde física da comunidade.
"É a responsabilidade dos vivos curar os seus antepassados" Malidoma Somé
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